Aquele que comete
pecado é servo do pecado
(João 8:34).
Em certo sábado choveu o dia inteiro. No dia
seguinte, as ruas estavam secas, exceto por algumas poças de lama. Havia uma
mulher que caminhava com seus dois filhos pela avenida. O mais novo estava em
um carrinho de bebê, o mais velho caminhava alegremente, às vezes ao lado, às
vezes à frente do carrinho. Eles se aproximavam de uma grande poça de lama, mas
havia espaço suficiente de cada lado dela para passarem com tranqüilidade. A
mãe percebeu a tempo que o menino estava correndo rumo à sujeira e gritou: “Não
pule nessa água suja!” O menino ficou constrangido e perguntou: “Mas o que é
que eu posso fazer?” Será que ele não percebeu que havia um espaço seco ao
redor da poça? Não, ele não percebeu, porque tudo o que queria era brincar na
lama. Aquele menino era somente uma criança. Mas me fez pensar nos milhões que
gostam da sujeira, da imundície do pecado. Muitos se corrompem e se mancham
simplesmente por não desejarem evitar a tentação com que se deparam. Depois,
quando as conseqüências vêm, suspiram e fazem um voto – que jamais cumprem – de
não fazer aquilo de novo. Só que isso não é verdade; eles amam o pecado e a
liberdade de dar vazão às concupiscências de seu coração maligno.
Não é vontade de Deus que sejamos escravos do
pecado. Jesus Cristo, o Salvador do mundo, abriu o caminho para a libertação e
para a vida aos que gemem sob o peso da escravidão. No entanto, há um preço a
pagar, há renúncias a fazer, há uma trilha a ser percorrida. E isso requer
coragem e total dependência de Deus!